Não sou muito de acompanhar o BBB, alias, sempre fui um crítico do reality por entender, até bem pouco tempo atrás, que nada de relevante tinha a atração global. Mas desde a edição de 2021 que passei a acompanhar e analisar alguns fatos ocorridos dentro da casa mais vigiada do Brasil, que podem servir de lição e bussola no nosso dia a dia.
A professora Jessilane Alves ou Jessi, essa mesma que está no paredão desta terça-feira, dia 04, parece não ter muita sorte, fruto de suas escolhas e critérios que adotou para se relacionar na casa com seus colegas.
É dela a lição que apresento a partir de uma análise do jogo: decidiu montar sozinha suas estratégias de forma individualizada, sem estabelecer alianças além de seu círculo mais próximo (Nati e Lina); não aceita combinar voto, nem mesmo para se proteger e se desentende até com os mais íntimos.
Sua estratégia lhe faz permanecer na xepa desde o início do programa, mas isso não é o mais grave no comportamento da moça.
Acalentada pelo DG logo no início quando passou por situação de constrangimento provocada por outros integrantes da casa, a sister não aceitou retribuir o gesto ao colega.
Em um desses dias Jessi chegou para o DG e afirmou que o fato dele ter a acolhido no início do programa não lhe obrigava a ser grata por isso. Esse episódio pontual me fez reacender determinadas lembranças incômodas. E daí surgiu a pergunta que abre esse artigo.
Quantas pessoas que você conhece, que tu já estendeu a mão age contigo da mesma forma que a Jessi agiu com DG? Esses fatos ocorridos no programa me servem de lição e avaliação das relações humanas.
Quando uma pessoa que recebeu um gesto de generosidade não sente a necessidade de retribuir na mesma intensidade o gesto recebido é porque o coração nunca estará pronto para a entrega pelo próximo. A única entrega que ele - o coração - se propõe é a si mesmo. E o nome disso é egoísmo.
