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Motorista de aplicativo ajuda a desvendar assassinato por envenenamento em Goiânia

Foto Reprodução Na cidade de Goiânia, um motorista de aplicativo desempenhou um papel crucial ao auxiliar a Polícia Civil na identificação do veneno utilizado para assassinar o ex-sogro e a mãe de seu cliente.

Por Agencia de Notícias ODIA1 31/12/2023 às 13:28:09

Foto: Reprodução internet

Na cidade de Goiânia, um motorista de aplicativo desempenhou um papel crucial ao auxiliar a Polícia Civil na identificação do veneno utilizado para assassinar o ex-sogro e a mãe de seu cliente.

A advogada Amanda Partata é suspeita de adquirir a substância, solicitar sua entrega pelo motorista e, posteriormente, utilizar o veneno para causar as mortes de Luzia Tereza Alves e Leonardo Pereira Alves.

O delegado Carlos Alfama revelou que, após a prisão de Amanda, a delegacia recebeu diversas informações sobre o crime. O motorista de aplicativo, preocupado com uma transferência de Amanda para sua conta no dia anterior ao crime, entrou em contato com a polícia. Ele relatou ter entregue uma caixa a pedido da suspeita, alegando que continha um produto de uma indústria química e farmacêutica.

De acordo com o delegado, a Polícia Civil solicitou a quebra de sigilo fiscal, permitindo a identificação da nota fiscal referente à compra. O documento esclareceu o tipo de veneno utilizado por Amanda, confirmado posteriormente por testes de perícia ao analisar os bolos servidos no café da manhã fornecido por ela.

Segundo as autoridades, Amanda Partata, no dia 17 de dezembro, levou um café da manhã à família do ex-namorado, contendo pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote de uma famosa doceria local. A polícia afirma que ela inseriu o veneno em dois potes de bolo, resultando na morte de Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves.

A suspeita está detida desde 20 de dezembro, acusada de duplo homicídio e tentativa de homicídio. Sua defesa se manifestará nos autos processuais. No primeiro interrogatório, Amanda negou o crime, chegando a simular mal-estar. No segundo, permaneceu em silêncio, sem demonstrar arrependimento, conforme relatado pelo investigador.

Redação/DCM – O Essencial

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