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Em Pilõezinhos, gestão nega direitos aos funcionários e Sindicato protesta

O prefeito de Pilõezinhos, Marcelo Matias, conhecido no meio sindical por defender os "direitos" dos trabalhadores, tem sido alvo de críticas por "negar" direitos básicos aos servidores, especialmente aos professores.

Por Agencia de Notícias ODIA1 14/09/2024 às 16:20:29

O prefeito de Pilõezinhos, Marcelo Matias, conhecido no meio sindical por defender os "direitos" dos trabalhadores, tem sido alvo de críticas por "negar" direitos básicos aos servidores, especialmente aos professores. Utilizando o período eleitoral como justificativa, a gestão municipal não atendeu requerimento protocolado por uma professora que reivindicava a progressão funcional, conhecido por muitos como "quinquênio".

A assessoria jurídica da Prefeitura de Pilõezinhos alegou que o período eleitoral proíbe o ato, baseada na Lei nº 9.507/1997 (chamada Lei das Eleições), grifando o seguinte trecho: VIII – fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos.

Contudo, o Sindicato Unificado dos Servidores Públicos Municipais do Brejo da Paraíba (SINDSERVM), através da presidente Ida Maria de Jesus, contesta a posição da gestão atual alegando que há amparo legal, com a manifestação de cortes de contas e tribunais, abonando a possibilidade de progressão funcional/salarial, desde que atendidos alguns requisitos legais. "As promoções e adicionais previstos de implementação automática na legislação municipal efetuadas nos 180 dias finais do mandato do Prefeito, que resultem em aumento de despesa, podem ser efetuadas, por revestirem-se de legalidade e não afrontarem dispositivos legais pertinentes", descreveu o SINDSERVEM.

Para Ida Maria, é sim possível a progressão de carreira de servidor público quando preenchidos os requisitos autorizadores da Lei Municipal, o que não equivale à revisão geral anual da remuneração.

O Sindicato dos Servidores lamenta a posição adotada pela administração atual e confirma que continuará lutando pelo cumprimento da legislação, além de alertar que tal medida acarretará em impacto financeiro nas contas públicas tendo em vista que será obrigada a pagar retroativamente os direitos negados.

Com SINDISERVEM

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