A Câmara rejeitou nesta quarta- feira (30.) criar o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), que incidiria para quem tem mais de R$ 10 milhões. Foram 262 votos contrários à taxação e 136 favoráveis
A rejeição foi feita por meio de uma emenda (íntegra) durante a votação do 2º projeto para regulamentar a reforma tributária.
Da bancada paraibana, apenas Gervásio Maia e Luiz Couto votaram a favor da criação do imposto. Veja como foi a votação:
Aguinaldo Ribeiro (PP) – Não
Cb Gilberto Silva (PL) – Não
Eliza Virgínia (PP) – Não
Gervásio Maia (PSB) – Sim
Luiz Couto (PT) – Sim
Murilo Galdino (Republicanos) – Não
Romero Rodrigues (Podemos) – Não
Wellington Roberto (PL) – Não
Wilson Santiago (Republicanos) – Não
A proposta de taxar grandes fortunas foi apresentada em um destaque do Psol. A medida determinava a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IFG), para taxar bens e direitos de qualquer natureza, no Brasil e no exterior, de valor superior a R$ 10 milhões. Com a rejeição, o texto inicialmente aprovado, sem a cobrança, fica valendo.
Autor da emenda sobre a taxação de fortunas, o deputado Ivan Valente (Psol-SP), destacou no plenário que vários países já têm a taxação. Segundo ele, a cobrança poderia aumentar em até R$ 70 bilhões a arrecadação.