O uso excessivo das redes sociais tem gerado preocupações crescentes sobre seus efeitos na saúde mental dos jovens. Estudos recentes apontam que a comparação constante com padrões de vida e aparência promovidos nas plataformas digitais, além da exposição a conteúdos tóxicos, pode levar a transtornos como ansiedade, depressão e distúrbios de imagem corporal.
Para entender os efeitos e como isso pode influenciar os jovens, o Polêmica Paraíba conversou com a psicóloga Ana Thereza, CRP 13/12266, sobre o tema, confira:
De acordo com a psicóloga, os principais efeitos são os impactos na autoestima, aumento da insegurança e comparação com os outros, sentimentos de inadequação e diminuição do prazer que há em interações presenciais. Além disso, o uso excessivo traz aumento do risco de desenvolver depressão e ansiedade.
”Nesta fase de formação da identidade, as redes sociais exercem forte influência, levando os adolescentes a se ajustarem a um padrão imposto. Isso gera pressão, distorcendo a autoimagem e gerando comparações com vidas ideais expostas. Buscando validação, os jovens sofrem com baixa autoestima, impactados por filtros e edições que distorcem a percepção da realidade. Este ciclo provoca autocrítica, autocobrança e fragilidade na aceitação pessoal”; disse.
Ela explica que na maioria das vezes, as redes sociais mostram apenas o lado bom da vida, levando as pessoas a compararem suas próprias vidas de forma exagerada. Isso pode causar inveja, inferioridade, frustração e tristeza, afetando a autoestima e aumentando a insegurança. É importante analisar criticamente o conteúdo consumido, lembrando que o que é compartilhado são apenas recortes editados da vida e não necessariamente uma vida perfeita. É essencial também focar em suas próprias conquistas para ter uma visão mais realista de si mesmo e reduzir a comparação.
O psicólogo Juan Medeiros, CRP 13/8288, afirma que a busca pelo ”like”, pelo comentário, a